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Centros de entrega são tendência para vendas em shoppings


Uma central de entregas que funciona dentro de shoppings é o modelo de negócio que o empresário Andreas Blazoudakis trouxe da China para o Brasil.


Andreas e mais quatro sócios investiram R$ 10 milhões para lançar a plataforma em 2018 e já tem duas mil empresas integradas, sendo 80% delas pequenas ou médias. “Já temos 24 em um ano e pouco e atá 2021 chegaremos a 200 unidades, em 40 cidades. Hoje estamos em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro”, conta.


A plataforma é aberta e o consumidor pode fazer o pedido por vários canais: app da central de entregas, pelo site da loja, do shopping, market place e até aplicativos de entrega. Aí o pedido é encaminhado direto à central de entregas. Um profissional que circula pelo shopping vai pegar o produto.


O raio de atuação de entregas é de 5 km para comidas e de 10 km para outros produtos. “Esses hubs conseguem entregar no mesmo dia e gera conveniência pro nosso consumidor, que nem sempre vai estar no shopping”, afirma Mathias Lopez, líder de soluções online de um shopping.


O empresário Sandrini Ribeiro é franqueado de dois restaurantes num shopping na Zona Sul de São Paulo. Com o serviço de central de entregas, as vendas aumentaram: “Estamos vendendo de 55 a 60 por dia. O objetivo é chegar a 80. Tá em torno de 16% dentro do restaurante e queremos chegar a 25% o delivery, que está crescendo devido ao serviço”.

A monetização depende de como é feito o pedido. Diretamente no app da central de entregas, 21% do valor da compra ficam com a startup. Por aplicativo parceiro, 9% vão para o parceiro e 12% pra startup. Em ambos os casos, o shopping fica com uma comissão que varia de 0,9% a 2,1%. No final, o lojista fica com 79% do valor da compra.


“A gente gosta de falar que damos duas lojas pro lojista: uma física e essa online, baseado na central de entrega”, afirma Richard Svartman, diretor de estratégia de mais um shopping na capital paulista.


Para quem acha que toda essa comodidade vai esvaziar os shoppings, o empresário Andreas tem a resposta: “As vendas estão ocorrendo em volta dos shoppings. Agora, os shoppings vão fazer parte, até aumentando as vendas”.


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