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Startups brasileiras receberam mais de US$ 300 milhões no começo de 2020

O mercado de capital de risco acelerou por aqui durante o começo de 2020, quando as preocupações com o novo coronavírus ainda não tinham escalado ao nível de pandemia. Entre janeiro e fevereiro, as startups brasileiras captaram US$ 317 milhões em 37 novas rodadas de venture capital. Os dados são da plataforma de inovação Distrito. Em janeiro, foram US$ 218 milhões arrecadados pelas startups brasileiras em 19 aportes. O volume é similar ao visto em janeiro de 2019, de US$ 219 milhões.


60% das rodadas se concentraram no estágio semente, ou seed. As startups de serviços financeiros, fintechs, lideraram o número de aportes em janeiro, com três aportes. Em seguida aparecem as adtechs, edtechs, HRTech e real estate (dois aportes por categoria).


O principal destaque de janeiro foi a Loft, que se tornou um unicórnio após receber US$ 175 milhões. Kenoby, Delivery Center e Olivia também se destacaram no primeiro mês de 2020.


Falando sobre aquisições e fusões, 14 startups foram compradas por corporações. Exemplos são PinPag (adquirido pela Linx), Teravoz (adquirida pela Twilio), Hekima (adquirida pelo iFood), Plataformatec (adquirida pelo Nubank) e Zaitt, Shipp e Lucco Fit (adquiridas pela Sapore).


Comparando fevereiro de 2020 com fevereiro de 2019, o mês foi mais curto e sediou o Carnaval. Mesmo assim, teve um volume de investimentos 6,6 vezes maior. Foram US$ 99 milhões neste ano, contra os US$ 15 milhões de fevereiro de 2019.


A maioria dos investimentos ficou no estágio semente (72% das 18 rodadas). As principais rodadas de fevereiro destacadas pelo Distrito foram aquelas feitas nas startups Solinftec, Weel, Trybe, Docket e Memed.


Novamente, as startups de serviços financeiros lideraram o número de aportes no último mês (quatro aportes). As fintechs são seguidas pelas healthtechs (3 aportes) e agrotechs (2 aportes) no pódio de negociações com capitalistas de risco.


2020 também segue forte na tendência de aquisições e fusões. Foram 18 acordos do tipo entre janeiro e fevereiro, 30% mais do que o visto no mesmo período de 2019.


Exemplos são a Mozaiko, adqurida pelo grupo Stefanini; a Banqi, adquirida pela Via Varejo; a Trigg, adquirida pela Omni Banco e Financeira; e a Credigogo, adquirida pelo BTG Pactual.


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